Thomas Morgan, embriologista cujos trabalhos se desenvolveram na famosa “sala das moscas” da Universidade de Columbia, realizou aprofundados estudos com um destes insectos. Trata-se de uma mosca de reduzidas dimensões, muito frequente sobre os frutos maduros, denominada por Drosophila melanogaster.
Ciclo de vida
As larvas das drosófilas escavam galerias quando se alimentam do meio de cultura. No fim da 3ª fase larvar, vão para uma zona seca e formam um casulo, a pupa. Quando os adultos eclodem são pouco pigmentados e as asas parecem um pára-quedas por abrir. Ao fim de 1 hora as asas ficam distendidas e ao fim de 8 horas vêm-se as cores do adulto.
· Caracterização de Drosófilas selvagens (Macho e Fêmea)
Há diferenças entre os indivíduos do sexo masculino e feminino, o que nos permite distingui-los. A ponta do abdómen é alongada no feminino e redonda no masculino. Depois de algum tempo, o abdómen das fêmeas alarga devido à maturação dos ovos nele contidas. O abdómen da fêmea contém sete segmentos visíveis, enquanto o masculino contém apenas cinco. Pode também ter-se em conta a pigmentação abdominal como um critério para a diferenciação entre machos e fêmeas, mas para isso temos de ter muito cuidado, porque em moscas que não estão totalmente desenvolvidas, a pigmentação não está concluída, pelo que pode haver confusão.
· Caracterização de Drosófilas mutantes
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